2007-05-02

5 lições...

Primeira:

Durante meu segundo mês na escola de enfermagem, o professor deu-nos um questionário.
Eu era bom aluno e respondi rápido a todas as questões até chegar a última que era:
"Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza da escola?"
Sinceramente, isso parecia uma piada.
Eu já tinha visto a tal mulher várias vezes. Ela era alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como é que eu ia saber o primeiro nome dela?
Entreguei o meu teste deixando essa questão em branco e um pouco antes da aula terminar, um aluno perguntou se a última pergunta do teste ia contar na nota.
"É claro!”, respondeu o professor. "Na sua carreira, encontrará muitas pessoas. Todas têm o seu grau de importância. Elas merecem a sua atenção mesmo que seja com um simples sorriso ou um simples "olá"."
Eu nunca mais esqueci essa lição e também acabei aprendendo que o primeiro nome dela era Dorothy.

Segunda:

Na chuva, numa noite, estava uma senhora negra, americana, do lado de uma estrada no estado do Alabama enfrentando um valente temporal.
O carro dela tinha enguiçado e ela precisava, desesperadamente, de uma boleia.
Completamente molhada, ela começou a acenar para os carros que passavam.
Um jovem branco, parecendo que não tinha conhecimento dos acontecimentos e conflitos dos anos 60, parou para ajudá-la.
O rapaz colocou-a num lugar protegido, procurou ajuda mecânica e chamou um taxi para ela.
Ela parecia estar realmente com muita pressa mas conseguiu anotar o endereço dele e agradecê-lo.
Passaram-se 7 dias quando bateram à porta da casa do rapaz.
Para surpresa dele, uma enorme TV colorida estava a ser entregue na casa dele com um bilhete junto que dizia:
"Muito obrigada por me ajudar na estrada naquela noite. A chuva não só tinha encharcado as minhas roupas como também o meu espírito. Aí, você apareceu. Graças a você eu consegui chegar ao leito de morte do meu marido antes que ele falecesse. Deus o abençoe por ter me ajudado! Sinceramente,
Mrs. Nat King Cole"

Terceira:

Numa época em que um gelado custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou no café de um hotel e sentou-se a uma mesa.
Uma empregada de mesa colocou um copo de água na frente dele.
- "Quanto custa um Sundae?" - perguntou ele.
- “50 centavos” - respondeu a empregada.
O menino tirou as moedas do bolso e começou a contá-las.
- "Bem, quanto custa o gelado simples?" - perguntou o garoto.
A essa altura, mais pessoas estavam a espera por uma mesa e a empregada perdendo a paciência...
- "35 centavos" - respondeu ela, de maneira brusca.
O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse:
- "Eu vou querer, então, o gelado simples".
A empregada trouxe o gelado simples, a conta, colocou na mesa e saiu.
O menino acabou o gelado, pagou a conta e saiu.
Quando a empregada voltou, começou a chorar a medida que ia limpando a mesa pois ali, do lado do prato, tinham 15 centavos em moedas... – ou seja, o menino não pediu o Sundae porque queria que sobrasse a gorjeta da empregada.

Quarta:

Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada.
Então, ele escondeu-se e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta à pedra.
Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas, nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais.
Ao aproximar-se da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali.
Após muita força e suor, finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada.
Então, voltou a pegar na sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra.
A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho.
O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu:
"Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos a nossa condição".

Quinta:

Há muitos anos atrás, quando eu trabalhava como voluntário num hospital, conheci uma menininha chamada Liz, que sofria de uma terrível e rara doença.
A única hipótese de recuperação para ela parecia ser através de uma transfusão de sangue do irmão mais velho de apenas 5 anos que, milagrosamente, tinha sobrevivido à mesma doença e parecia ter, então, desenvolvido anticorpos necessários para combatê-la.
O médico explicou a situação ao menino e perguntou, então, se ele aceitava doar o sangue dele para a irmã.
Ele hesitou um pouco, mas, depois de um suspiro profundo disse: "Tá certo, eu aceito... Se é para salvá-la..."
À medida que a transfusão foi progredindo, ele estava deitado na cama ao lado da cama da irmã e sorria, assim como nós também, ao ver as bochechas dela voltarem a ter cor.
De repente, o sorriso dele desapareceu e o garotinho ficou pálido... Olhou para o médico e perguntou com a voz trémula:
- "vou começar a morrer agora?"
Por ser tão pequeno e novo, o menino tinha interpretado mal as palavras do médico, e pensou que teria que dar todo o sangue dele para salvar a irmã!

Conclusão:

"Trabalha como se não precisasses de dinheiro, ama como se nunca te tivesses magoado e dança como dançarias se ninguém estivesse olhando"

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