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2006-03-10

Dança de salão: as 5 latinas... Jive 5/5

O Jive...

É sob o nome de jive que certo rock é dançado em competição. A origem do Jive vem desde a Segunda Guerra mundial, quando os Gl' s americanos puseram os pés sobre o solo da velha Albion. Embora enamorados das danças de salão, a admiração e o interesse dos professores inglês foram imediatos e foram eles que lhe deram a sua forma actual. No entanto, os passos e as figuras de jive que conhecemos actualmente foram desenvolvidos pelos pretos de Harlem.

Esta dança, julgada escandalosa e decadente pelo regime nazi, foi mesmo proibida na Alemanha durante a guerra, da mesma maneira que o Swing. Este conflito travou a evolução da dança.


Dança de salão: as 5 latinas... Paso-Doble 4/5

O Paso-Doble...

Nesta dança apresentam-se os dotes de matador, o homem (torero) concentra-se na sua posição de alerta enquanto passeia a mulher (a capa vermelha) elegantemente pela pista de dança (arena).

História...

O paso doble teve origem a partir da música tradicional das corridas de touros. Encontrou a aceitação do público por volta dos anos 20. Mesmo encontrando-se em desuso, continua a ser dançada por alguns pares espanholes e de vários países latino-americanos.


Dança de salão: as 5 latinas... Samba 3/5

O Samba ...

...tem a sua origem no Brasil e no seu Carnaval. Ao contrário do Cha-Cha-Cha e de outras danças latinas é dançado ao longo de toda a sala.

É uma dança alegre, sensual e contagiosa, serve para festejar colectivamente. Um golo no futebol, uma passagem de ano, uma noite de carnaval, tudo é motivo para celebrar ao ritmo da batucada.

História...

O samba, que originalmente foi chamado de umbigada, nasceu antes em 1914 a partir de danças de salão como o Maxixe e a marcha. Os quais tiveram origem em 1870 a partir de ritmos africanos. Popularizou-se o ritmo rapidamente pelas famílias originarias da Bahia de Janeiro graças aos sentimentos de alegria que originavam. Nos anos de 1920 era parte indiscutível dos desfiles de carnaval, e festejos de rua por diversos motivos como as vitórias das equipas de futebol favoritas.

As primeiras tentativas de introduzir o samba nos salões europeus datam de l923 mas fez-se popular só depois da Segunda Guerra Mundial.

Hoje as escolas de samba, originárias das favelas (Portela, Mangueira, Beija-Flor, etc) encarregam-se de dançar ano após ano, e com um tema distinto, durante os carnavais utilizando vestuários coloridos que deixam mostrar as peles e corpos bronzeados, dos voluptuosos bailarinos. O passo básico consiste numa espécie de chassé rápido para a esquerda e direita do corpo enquanto que o resto do corpo realiza shimmies e ondulações pronunciadas da anca, cintura e do ventre.

Dança de salão: as 5 latinas... Rumba 2/5

A Rumba...

... é uma derivação mais lenta do Cha-Cha-Cha, também de origem cubana, mas com influências de ritmos africanos. É muitas vezes chamada de “DANÇA DO AMOR”.

Historia...

A rumba era tipicamente uma dança folclórica afro-cubana que servia como a dança da fertilidade.

Tomou as suas bases para dança de salão no século XVII a partir do som cubano. A rumba dança-se nas tabernas, bares e similares daquela época. Fez-se popular nas primeiras décadas do século XX e novamente depois do boom latino a nível mundial.

Num estilo chamado Yambú, há sempre um elemento de "seduzir e correr" que consiste em excitar o homem e logo depois em abandona-lo. No estilo chamado Guaguancó, o homem tenta entrar no corpo da mulher e consegue-o (só na dança). Columbia é outro estilo de rumba dançado somente em poucos lugares do planeta.

Dança de salão: as 5 latinas... Cha-cha-cha 1/5

O Cha-Cha-Cha...
... tem origem cubana e tornou-se popular durante o anos 50, com bandas como as de Xavier Cugat e Perez Prado.

O cha cha cha é uma dança alegre e inocente com canções que fizeram história nos casinos de dança.

Podemos encontrar o seu ritmo em muita da música popular actual.

História...


O cha cha cha foi inventado pelo violinista cubano e directo de orquestra Enrique Jorrín em 1948. Quando o gravou em 1953 nunca imaginou que se iria converter num grande êxito em toda a América e Europa.

Bruce Lee também foi um excelente bailarino de Cha cha cha.

Sós, levados pela mão ou abraçados, o passo básico consiste em alternar 2 passos lentos com esquerda e direita seguidos por 1, 2 e 3 passos curtos numa espécie de chassé bem marcados no solo. Dá-se um pequeno passé antes de repetir o mesmo para o outro lado.

2006-03-09

Dança de salão: as 5 clássicas... Quickstep 5/5

o Quickstep...

... que como o próprio nome indica é uma dança rápida. começou por ser uma versão com um ritmo mais acelerado do Foxtrot, com uma mistura de Charleston e influência musical do Jazz.

A base do Quickstep é o “chassé assemblé” e o “chassé fermé” que se dançam em todas as direcções. O Quickstep é uma dança alegre e muito contagiosa, as deslocações enormes que são pedidas ao redor da pista devem ser de uma grande fluidez. Consequentemente, é praticamente impossível praticá-lo em “dancing”, tanto mais que as orquestras ignoram-no.

Uma música dinâmica, passos elaborados, um humor ligeiro e feliz, tais são as características do Quickstep cujo ritmo clássico é de 50 medidas por minuto. Como se devem ter apercebido é a última nascida na lista das competições de danças clássicas.

Dança de salão: as 5 clássicas... Slow Foxtrot 4/5

O Slow Foxtrot...

A denominação de Slow-Fox é espalhada pela França e pela Alemanha, enquanto na Inglaterra esta dança toma o nome de Fox-Trot. Trata-se portanto da mesma dança.

São os professores e dançarinos ingleses que foram enriquecendo esta dança e deram-lhe finalmente a sua estrutura actual. Aos passos mais importantes do Slow-Fox são "os 3 passos", o "chassé" e sobretudo o "plume" que caracteriza mais a esta dança. Este último passo fez a sua aparição no campeonato do mundo de 1922 em Londres.

Para dançar perfeitamente o Slow-Fox, é indispensável dar à sua interpretação um ar fluido, muito fluido, sem paragens, evoluindo sempre.

O Slow-Fox ou Fox-Trot é a dança de competição mais difícil entre as clássicas, de acordo com os conhecedores porque só é possível aprendê-la com a ajuda de um professor. Contudo, cada dançarino que tem apreendido as subtilezas desta dança afirmará que é um sonho dançá-la.

Os tempos do Slow-Fox é de 30 medidas por minuto, medida a 4 tempos.

Dança de salão: as 5 clássicas... Valse Vienense 3/5

A Valse Vienense...

É caracterizada por giros à direita e à esquerda, bem como por "fleckerl" (girar sobre si mesmo) à esquerda e à direita e por passos transitórios. O andamento é diferente de o da Valse francesa.
As deslocações são mais importantes com inclinações e elevações ligeiras. A posição dos dançarinos é ligeiramente mais relaxada. O ritmo é de 60 medidas por minuto, medidas à 3 tempos.

As sedutores ondulações dos corpos e as rápidas mudanças de velocidade, espectaculares nos dançarinos de alto nível, são o resultado de uma potente rotação do corpo sobre ' o primeiro tempo de cada medida.' Sobre o 2, e 3e tempo, iça-se sobre a ponta dos pés e o movimento estabiliza-se num balanço para o centro das voltas.

Existem três Valses - Valse francesa, Valse inglesa e Valse vienense. Só os dois últimos fazem parte das danças standard de competição. Ligeireza e graça são as qualidades que caracterizam a Valse.

A Valse representa a forma mais pura do abandono na dança, dá asas aos dançarinos que se sentem de repente transportados, empurrados pelo ritmo charmoso no universo do sonho.

Dança de salão: as 5 clássicas... Valse Inglesa 2/5

A Valse Inglesa...

A Valse inglesa faz 'parte das danças standard de competição. Ela é a forma moderna da antiga "Boston", Valsa lente à 3 tempos que veio dos Estados-Unidos.

A dança não era bem vista pelos chefes religiosos de novo mundo. Acabaram contudo por aceitá-la na condição que a mão do homem, que devia tocar a cintura da mulher, fosse envolvida numa luva ou que tivesse pelo menos um lenço para que este contacto julgado tão ousado fosse moralmente mais aceitável.

É entre 1920 e 1930 que um grupo de profissionais britânicos desenvolveu, entre outras coisas, a Valse inglesa para a tornar numa dança desportiva.

A Valse inglesa é caracterizada pela doçura da sua música e pela lentidão de evolução contudo cheia de impulso dos dançarinos. Dá assim aos movimentos uma elegância muito específica.

Dança de salão: as 5 clássicas... Tango 1/5

O Tango...



...muito mais que uma forma musical, ou uma forma
estética de movimento, é uma forma de vida.
Vive-se, respira-se e comunica-se.


"Es (el tango) un pensamiento triste que se baila"
Enrique Santos Discépolo


Ao enlaçar sua parceira na pista de dança, não é a alegria que o move, nem a ele, nem a ela. Os passos felinos e o apuro duvidoso do par anunciam aos presentes um acontecimento quase que metafísico: bailarão um tango! O dançarino por vezes nem tira o chapéu que lhe vai inclinado na cabeça. Um lenço qualquer lhe envolve o pescoço. Ela, bela, com os cabelos presos, rodopia numa saia justíssima, onde abre-se uma generosa fenda. O ritmo sincopado e malevolente que escutam ao fundo é de um bandoléon soluçante, de um violino e de um piano. Executam então os dois o mais lascivo dos balés que se conhece.